Nazaré em Imagens

quinta-feira, 16 de abril de 2015

Crime na Praia do Norte 2º Capítulo


Act 1

" Só se pariu a Galega "


*** Se bem se lembram, este grupo de amigos, já começara as buscas por alguns lados na vila, mas poderão não estar ainda no lado certo a procurar. Descobriram pouco, e sem grande interesse até agora assim parece. Cajó, breves momentos após saber o que se passou na " Quinta ", desmaiou, enquanto, que, Adeline tenta informar os restantes, do sucedido, que se encontram na garagem:

Adeline - Merde, ça c'est pas possible! Agora que preciso de rede não há... Não posso acreditar no que vejo, Leo, diz-me por favor não é verdade, não é ele que está ali... Diz chorando, enquanto grita com o telemóvel.

Leopoldo - Não entres em pânico, amiga, ajuda-me aqui a compor o Carlos, que eu já entro em contacto com o Bruno, vocês falavam da malta toda junta quando vos encontrei, não era? Juca!! Ferréca!! Rápido, ajudem aqui... Pede ele à amiga, enquanto grita pelos outros bombeiros.

Adeline - Sim, os rapazes estão na garagem do Carlos... Mon dieu... Como foram capazes desta barbaridade.. Desculpa, perdi o controle por um pouco... Responde-lhe segurando na cabeça de Cajó.

Leopoldo - Não faz mal, perante a situação é compreensível. Escuta! Vem lá alguém com muita pressa... Ouvindo-se uma viatura aproximar vinda do lado das " Pontes ".

*** Mas entretanto em casa de Carlos, Rafaela sua esposa, chega e vai até à garagem a pedido do próprio... Desconhecendo na totalidade a identidade de todos que se encontravam dentro:

Bruno - Malta, e que tal um metal pra alegrar a coisa?.. Como dantes, vamos ver o que o Cajó tem aqui... Hey, foi rápido, ele, pareceu me ouvir chegar um carro... Diz aproximando-se do computador, e sentindo algo que não pôde explicar aos restantes, saí correndo.

Silvino - Sim era boa ideia, vê lá o que há por aí... É, "repá"!! Que é que te deu?...

Bruno - Não posso explicar, mas breve saberás... Tenho que ir...

Miguel - Aí, vai "fogue" nesse cu! A correr assim?! Alguma coisa, muuiito, importante. Vai lá, vai lá... É sempre o mesmo a desaparecer quando se precisa dele, e nunca se sabe onde anda.

*** Na saída, Bruno, encontra Rafaela, que fica pasmada a olhar para ele quase sem palavras, encostando-se ao muro:

Rafaela - Olá, Bruno, não precisas vir a correr por mim...

Bruno - Desculpa, não é por ti, nem posso explicar, fica bem...

Rafaela - OK, está bem eu saio do caminho então. Mas morreu alguém?

**Já não obtendo qualquer resposta do " BB ", Rafaela lá seguiu para a garagem a meu pedido. Ignorando que o " Mingas " lá estava entrou:

Rafaela - Boa tarde, "maltinha", há muito que... Não te punha a vista em cima, sacana que fazes aqui? Não tens vergonha para voltares a esta terra... Olha que rico almoço me deram hoje... Gritou a todo gaz.

Silvinho - Calma, Rafa, calma... Foi o Carlos que o trouxe até cá, e neste momento precisamos dele. Ninguém te disse que o Miguel se encontrava na, " Naza"?

Miguel - Rafaela, por favor, não é sítio nem altura para termos essa conversa... Tem calma ouve o " Xi "...

Rafaela - Mas ouvir o quê? As mentiras que lhe possas ter contado?! Não quero nem ouvir, e nem penses que vens perturbar a minha felicidade... Seu, seu... Rato, sim por que homem pouco tens.

Miguel - É legítimo que me fales assim, mas peço-te agora não...

Silvino - Marco?! Controlas ai o esquema, que eu vou com a Rafa um pouco lá fora? Perguntou agarrando, Rafaela, suavemente pelo braço. - Anda comigo lá fora um pouco, ou onde queiras ir, vamos almoçar os dois?


Rafaela - Silvino, tu larga-me da mão, 'tas ouvir?! Deixa que eu trato de comer esse "monte", vivo... Nem os ossinhos se aproveitam... Diz ela sendo encaminhada para a porta por Silvino.

Marco - Malta, por favor... Deixem ao menos que me foque bem nas análises.. Rafa, sei que esta é a tua garagem, mas nao te importas e vai lá com o " Xi " descomprimir um pouco! Compreendo a tua ira mas não é altura para tal... Diz ele voltando ao trabalho

Rafaela - " Isse é q'era bel "! Como dizes esta é a minha casa, Marco, e altura é perfeita, após todos estes anos sem ver esse miserável acho que mereço uma explicação ao menos!...

Miguel - Sim... Tens toda a razão, Rafaela, e eu vou te dar essa explicação mas não agora, pode ser?!...

*** Diz com o olhar de arrependimento, enquanto vê Silvino a levar Rafaela, que já nem lhe respondeu. Marco nesse mesmo instante, chamou pelos dois restantes companheiros, António e Miguel, para que viessem ver algo que ele teria reparado nas fotos tiradas na gruta. Mas voltando a "São Gião", e ao que por lá sucedera:

Adeline - Sim, vem bem depressa sim! Mais alguém que já sabe, decerto... Ainda não me quero crer que isto aconteceu... Ah, mas é o "BB" que lá vêm, como soube ele? Já o tinhas contactado, Leo? Diz, ela, a Leopoldo que já reanimava Carlos.

Bruno - Como, Leo, que se passa aí? "Só se pariu a Galega"?! O quê é que aconteceu para esse cromo estar no chão?...

Leopoldo - É, grandalhão, tudo em forma? Não aguentou o que viu, e tu rapaz, também tens que ser forte...

Bruno - Nem parece que me conheces! Mas diz lá que agitação é esta toda aqui, e quem é se encontra debaixo do lençol? Diz, Bruno mudando de expressão completamente.

Adeline - Não sei como te dizer, Bruno, nem coragem tenho... Quando te vi chegar pensei que já soubessem, lá em cima... E são interrompidos pelo despertar de Carlos:

Cajó - Quê?! Chegou quem!?... Que se passou?! Diz recuperando os sentidos ainda confuso.

Leopoldo - Aleluia! 'Tava ver que tinha dois dias de folga seguidos... Ou não, podias ser enterrado no mesmo dia que ele, livra ainda bem que voltaste, moço, acho que a seguir morria eu... Esboçando um sorriso no meio das lágrimas, diz ele a Cajó.

Adeline - "Grand conard"! Oh, mon dieu... Estás bem, tu? Nunca mais me assustes desta maneira... Matavas agora aqui umas quantas pessoas do coração, amigo! Bienvenu... Diz, abraçando Carlos.

Cajó - Também cheguei a pensar que não voltava, estamos em crise eu sei, mas aqui por enquanto não se está mal, ainda... Oh, não!... Parando de repente o que dizia, começa a recordar o que o levou ao desmaio.

Bruno - Vim assim que pôde, meu velho, que se passou para te fazer ficar com tão baixa energia?

Cajó - " BB", podes ajudar-me a levantar, por favor? Não é agradável o que vais ver... Diz esticando a mão ao amigo.

Bruno - Mas é claro que sim, dá cá a mão! Anda cá, rapaz deixa que te limpe um pouco o pó... Mas diz de uma vez o que se passou.

Adeline - Bem, visto que já estás melhor, eu vou até ali mais acima a ver se consigo rede para informar o Silvino. Volto já...

Cajó - Amiga, espera. A Rafaela está lá, pede ao Silvino que não lhe diga nada, afinal de contas tratasse so primo dela. Quero ser eu a dizer-lhe.

Adeline - Está bem, assim farei! Mais alguma coisa?

Cajó - Sim, diz a ele venha pra baixo e que traga o estojo preto, que tem o meu nome gravado em prateado, que está no porta bagagens do meu " Tri SSS ", se faz favor.

Adeline - OK, eu digo... Se conseguir falar com algúem.


*** Adeline lá seguiu em busca de cobertura de rede para poder informar os restantes amigos que, por esta altura, já terão decifrado algo mais nas fotos. Silvino, por seu lado, lá conseguiu fazer com que Rafaela o acompanhasse e foram almoçar os dois mesmo lá em casa, muito a leste do que se passava lá por baixo, e nem os de lá de baixo se davam conta de estar a ser observados pelos ocupantes das tais duas viaturas, estranhas, que eles teriam avistado antes.

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